A Kerberus é uma banda que surgiu em meados de 2012 em Ilhéus - BA, formada atualmente por Guilherme Lima - Vocal, Matheus Albuquerque - Bateria, Rafael Marques - Baixo e André Alves - Guitarra , chamam atenção pela sonoridade suja e cheia de grooves que mescla vários elementos dentro do Metal, a banda tem crescido bastante dentro da sua localidade e na cena brasileira. O Soldados do inferno já possui um registro da banda no blog e agora entrevista o baterista Matheus para saber sobre o que ocorreu na banda nos últimos tempos.
A Kerberus é antes de qualquer coisa um grupo de amigos que
curte metal e curte fazer música. Juntando esses dois fatores a vontade de ter
uma banda e tocar onde houvesse oportunidade criamos a Kerberus. O estilo da
banda vem do que curtimos ouvir por isso mesmo tendo uma pegada thrash metal,
dá pra sacar influências de vários outros estilos de metal como heavy ou groove
metal e até hardcore nas nossas músicas.
Oque vocês tem a dizer após todo esse caminho de esforço e dedicação a banda e que mensagens deixam para os seguidores da Kerberus?
Temos a dizer que isso é só o começo e ainda faremos muitas cabeças balançarem ao redor do mundo. Nossos agradecimentos a quem acompanha a banda são infinitos. Toda banda deve valorizar seus fãs assim como os fãs valorizam as bandas seja indo aos shows, comprando cds e camisas ou apenas ouvindo o som dela na internet. Agradecemos também ao espaço cedido no blog (QUE POR SINAL É DO CARALHO) e ao Emerson da banda Úlcera que vem nos dando uma força desde o surgimento da banda. Keep thrashin!
Entrevista realizada por Emerson Rodrigues ao Soldados do inferno - 24/08/14
Links: Soundcloud - Myspace - Facebook
Capa do EP Smashing the Hypocrites feita por Daniel Geometti
Faixas:
1 - "Kerberus Attack"
2 - "Morte no Campo"
3 - "Murder Instinct"
4 - "Neurose Social"
5 - "Norilsk Hell"
Vocês podem adquirir pela Loja Ihells ou ouvir gratuitamente no Soundcloud
Sobre o surgimento da banda, como começou tudo?
Começou na minha insistência no pé de Rafael, o baixista,
pra começarmos a tocar juntos. Eu ainda nem tinha bateria mas ficava no pé dele
para ele treinar com o contra-baixo que já tinha. Depois de ter minha batera
fomos fazendo jams juntos com outros amigos até que chegamos a Guilherme no
vocal e depois André na guitarra. A partir daí a coisa começou a ficar séria.
No começo era tudo muito precário, não tínhamos equipamento razoável nem bom
lugar de ensaio muito menos lugares pra apresentar nosso som. Com o tempo as
coisas foram melhorando e hoje temos nosso home studio de ensaio, equipamento e
um registro nosso de qualidade em mãos, além do reconhecimento na região, que
estamos conquistando dia a dia.
De 2012 para atualmente, o que mudou dentro do
grupo?
De 2012 pra cá muita coisa mudou na Kerberus. Logo no ano
tivemos uma mudança na formação com a entrada de André Alves no posto de
guitarrista, o que deu um novo gás e qualidade musical nas composições. A banda
aumentou o ritmo de shows pela região, participou de concursos musicais e foi
chamando atenção nesses lugares. No final de 2013 começaram as gravações do EP
Smashing the Hypocrites que foi finalizada em 2014. O EP com 5 músicas
representou um marco na história da banda e pode ser considerada o ponto de
partida para ela. Nesse registro a banda mostra sua real sonoridade thrash onde
lembra bandas como Exodus e Destruction mas principalmente a sonoridade thrash
brasileira de bandas como o Korzus, Dorsal Atlântica usando também passagens
groove que lembram bandas como Sepultura, Pantera e bandas de hardcore nova
iorquino como Agnostic front e Madball mas sem deixar de lado a influência
heavy metal do guitarrista André em passagens e arranjos virtuosos em alguns
momentos.
Falem um pouco sobre cada membro.Guilherme Lima é o vocal, que lembrando caras como Phil
Anselmo e Randy Blythe agita no palco como se não existisse amanhã e ganha o
público com facilidade. Fugido do RJ ele caiu de pára quedas na banda. Seu
vocal é uma constante mudança onde horas soa como vindo de uma temática old
school thrash e horas grave com pedagas de gutural e drive.
Quais influências vocês utilizam para compor e
como ocorre esse processo?
O baterista Mateus Albuquerque, assim como os outros
integrantes chama atenção na execução das músicas pela pegada pesada e rápida.
Além de ser o letrista da banda ao lado de Rafael Marques, o baixista, um dos
fundadores da banda. Baixista esse que mesmo morando em outra cidade continua
na banda e com seu jeito reservado segura a onda muito bem e vêm mostrando uma
constante evolução a cada show. André Alves, que parece ser outra pessoa no
palco chama atenção pela criatividade nos solos e habilidade com as palhetadas
rápidas em alguns momentos ou pegadas lentas e grudentas que mostram suas
influências que vão do heavy metal do Iron ao ritmo arrastado do Black Sabbath ou
Pantera
As influências vem da bagagem musical de cada integrante.
Geralmente André vem com umas ideias de riff pro ensaio e numa jam vamos
tentando adaptar aquilo à bateria. Depois vamos lapidando a cada ensaio,
fazendo alterações e cortando o que achamos desnecessário.
Que visão vocês tinham antes de formar a banda?
Quando foi a primeira apresentação e como foi a reação do público?
Achávamos que era tudo mais fácil. Depois percebemos que era
tudo muito difícil e isso nos fez trabalhar cada vez mais. Percebemos que cover
não levava a banda a lugar nenhum e caímos dentro nas composições. Nossa
primeira apresentação foi no teatro da cidade num festival de bandas. Estávamos
muito verdes na época e isso somado ao nervosismo e a pouca experiência
resultou numa apresentação com vários erros, hahahaha. Mas foi legal mesmo
assim.
O EP de vocês apresenta uma boa qualidade sonora
e igualmente na temática, como se deu o processo de gravação e o que através
dele a banda busca expressar ideologicamente?
Falem sobre sua visão a respeito da cena metal
brasileira.
O momento é propício pois existe o público headbanger que em muitos estados é fiel e vêm
comparecendo em peso nos shows e existem as bandas tanto de thrash quanto de
outros estilos de metal que estão com uma qualidade e competência acima da
média. Inúmeros selos estão aí apoiando lançamentos de bandas e a internet, a
meu ver, é um fator positivo na divulgação e propagação de bandas que não tem
grana para espalhar seu som por outros meios.
O que a capa do EP busca retratar e quem foi o
autor da obra?
A tradução do nome do EP é “Esmagando os hipócritas” e a
capa, feita pelo Daniel Giometti, mostra o Cérbero, representação da banda,
fazendo exatamente isso com representações personificadas de ideologias que
somos contra, como o Nazismo, Fascismo, Militarismo e Igreja (essa se fodeu
mais porque o padre está tendo a cabeça arrancada no desenho) hahaha.
Qual a estimativa para os próximos tempos que aguardam a banda e quais os objetivos pretendem cumprir?
A curto prazo temos alguns shows a fazer na região e na
nossa cidade, Ilhéus. Entre os próximos objetivos da banda está lançar o EP
fisicamente até o fim do ano e continuar trabalhando em novas composições. Quem
acompanha a banda pode esperar por um vídeo clipe em breve também.Qual a estimativa para os próximos tempos que aguardam a banda e quais os objetivos pretendem cumprir?
Oque vocês tem a dizer após todo esse caminho de esforço e dedicação a banda e que mensagens deixam para os seguidores da Kerberus?
Temos a dizer que isso é só o começo e ainda faremos muitas cabeças balançarem ao redor do mundo. Nossos agradecimentos a quem acompanha a banda são infinitos. Toda banda deve valorizar seus fãs assim como os fãs valorizam as bandas seja indo aos shows, comprando cds e camisas ou apenas ouvindo o som dela na internet. Agradecemos também ao espaço cedido no blog (QUE POR SINAL É DO CARALHO) e ao Emerson da banda Úlcera que vem nos dando uma força desde o surgimento da banda. Keep thrashin!
Entrevista realizada por Emerson Rodrigues ao Soldados do inferno - 24/08/14
Links: Soundcloud - Myspace - Facebook
Capa do EP Smashing the Hypocrites feita por Daniel Geometti
Faixas:
1 - "Kerberus Attack"
2 - "Morte no Campo"
3 - "Murder Instinct"
4 - "Neurose Social"
5 - "Norilsk Hell"
Vocês podem adquirir pela Loja Ihells ou ouvir gratuitamente no Soundcloud
Admiro cada vez mais esses caras, não apenas enquanto banda. Participei e acompanhei a trajetória deles até aqui, e posso afirmar que se derem espaço a Kerberus vem pra ser uma mistura letal de Sepultura e Pantera! Keep metal, guys! \,,/
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